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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Que Venha o 2012

Como todas as coisas neste universo material de Deus tem seu fim, o ano também tem o seu.
Mas para compreendermos melhor esta mudança, vamos a um detalhe importante: nos acostumamos a relacionar o tempo ao movimento da massa dos corpos (passagem do movimento das coisas, giro da terra em torno de si mesma, em torno do sol, etc.). Isto nos leva a considerar o tempo como sendo linear: passado, presente e futuro.
Contudo, observando a natureza sem preconceitos, percebemos que nela o tempo é algo cíclico. Tudo volta a ser novamente, mas num grau de amplitude maior no sentido de evolução individual e coletiva. 
É neste sentido de tempo cíclico que se pode falar de 2012 e não como período de destruição e fim de mundo. Finda um ciclo e começa outro.
Toda nossa vida é cheia de ciclos: o ciclo do nascimento à idade avançada, ciclo anual, ciclo das atividades e assim por diante. É a forma que temos para produzir e participar das mudanças tão necessárias à nossa evolução material ou espiritual.
Além do mais, como já escrevi uma vez por aqui, o ser humano gosta, ou talvez até tenha alguma necessidade psicológica no que concerne a ritos de passagem: chá de bebê, chá de panela, despedida de solteiro, festa dos quinze anos, e entre tantos outros o reveillon, que marca a passagem de um ano para outro.
Tirando fora todas aquelas crenças que não fazem parte de nossa vida espiritual cristã, embora devamos respeitar que os pagãos o façam, pois elas fazem parte da cultura popular de vários povos, como pulinhos de ondas no mar, numerologia, comer baguinhos de romãs entre tantas outras práticas afins, o Cristão pode sim festejar a passagem do ano novo.
O Cristão pode sim festejar a entrada de um novo ano, desde que ele se mantenha na sobriedade típica dos Filhos de Deus. Isto significa que seu festejo vai diferir radicalmente daquele propagado pelas pessoas mundanas.
Para o Cristão não importa o número final do ano que se inicia, a cor da roupa íntima que será usada na passagem, os determinados alimentos que produzem sorte, e muito menos as famosas previsões de fim de ano. O que vai contar mesmo é o grau de plenitude de Amor cultivado em seu coração, que transbordará nesta passagem aos que o rodeiam.
A pessoa pode até usar algo simbólico, a roupa externa branca simbolizando a Paz, uma estampa na camisa com dizeres positivos, mas desde que isto não seja feito como ação supersticiosa, no sentido de que se não for usado trará má sorte.
Vou festejar a passagem do ano, de repente tomar uma taça de champanhe com a família e os amigos mais íntimos. Não importa os símbolos externos que poderei usar. O que importa mesmo é manter a Presença de Deus em meu coração mediante a ação do seu Espírito.
Que este Ano que se inicia seja mais um Ano da Graça do Senhor para mim e para todos os meus Amigos e Irmãos em Cristo. Amém!
Feliz 2012! O Ano Novo no Senhor para todos os Seus Filhos!

N'Ele, em quem EU SOU!
Eugênio Christi
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MEU SERMÃO DE NATAL

Novamente chegamos na época natalina. Assim sendo a correria aumenta por causa da preparação das festas, das compras de presentes, viagens, guerras de marketing e tutti quanti. Mas... o aniversariante da festa está cada vez mais esquecido. Este ano mais esquecido que no anterior.
É bem verdade que as pessoas ficam mais sensíveis e reflexivas neste período, eu concordo. Contudo, o capitalismo selvagem consegue estragar até mesmo este lampejo de lucidez com as correrias das compras. Pois é, o bolso, que afirmo ser a parte mais sensível do "corpo" humano, também reclama atenção: acaba se esvaziando bem mais nesta época. E no final de tudo percebe-se que muitos esvaziaram com ele também o coração.
Mas eu sempre digo às pessoas que tudo em nossa vida deve ser feito levando-se em consideração seu verdadeiro sentido. Caso contrário, não passamos de um peso morto para o mundo carregar.
Assim sendo, qual o verdadeiro sentido do Natal?
Ele é mesmo importante para nós?
Nos traz algum benefício verdadeiro?
Num primeiro momento, Natal nada mais é que a lembrança de que Jesus Cristo, Deus de Eternidades, se encarnou entre nós assumindo nossa condição humana, se fazendo um de nós para nos mostrar o Caminho de volta para a casa. É Deus se fazendo homem para que o homem participe da Divindade de Deus.
E Cristo pode nascer mil vezes em Belém, mas se não nascer uma vez em seu coração, o Natal será apenas mais uma festa pagã.
Mas não esqueçamos, a Bíblia não é um simples livro de eventos históricos e sim um livro eivado de Princípios Espirituais. E as coisas espirituais devem ser discernidas espiritualmente, nos ensinou o Apóstolo Paulo.
Apresso-me a dizer que não vejo o Natal simplesmente como um momento de lembrança de um acontecimento passado. Muito pelo contrário, é um momento de prepararmos a manjedoura de nosso coração para que o Cristo nele venha fazer Sua morada.
Pois, "um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e Ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz" (Is 9, 5). Ou seja, o maior Dom que Nosso Pai poderia ter nos concedido.
E para que este Cristo menino nasça em nosso coração, mister se faz uma Alma virgem, isto é, livre dos apegos materiais e das paixões excessivas. Também é preciso uma manjedoura, ou seja, um ambiente interior de humildade e livre de arrogância, sem apegos materiais e capitalistas. Os animais, simbolizando nossos instintos, nossa natureza emotiva e nossa força fisica se demonstram submissos ao Cristo que nasce.
Os Magos, a elite espiritual e mental da época prestam-lhe homenagem e distribuem presentes.
Herodes quer matá-lo, significando que os poderes do mundo não querem deixar que a Consciência Crística se desenvolva nos homens.
E como podemos discernir o sentido espiritual da Encarnação do Verbo de Deus entre os homens?
Cristo é formado em nós. Esta criança, o Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz, como nos professou Isaías, deve ser cuidado em nós como uma mãe cuida de um recém nascido, até que atinja maioridade e tome as rédeas de todas as coisas que a Ele pertencem.
A partir desta ótica podemos dizer que esta é a verdadeira preparação do Natal: preparar nossa casa (o coração) e nela instalar a manjedoura (um nicho simples, despojado de toda pujança material e orgulho), deixando que no silêncio e recolhimento interior (a Noite silenciosa) Cristo nasça em nós como cumprimento da promessa divina. E todo o universo, tanto na sua dimensão espiritual (os Anjos, a Estrela) quanto na sua dimensão material (os Reis Magos, os pastores) vem para servir o Príncipe recém nascido.
E reitero que não vejo o Natal simplesmente como um momento de lembrança de um acontecimento passado. Muito pelo contrário, é um momento de prepararmos a manjedoura de nosso coração para que o Cristo nele venha fazer Sua morada.
E novamente repito: Cristo pode nascer mil vezes em Belém, mas se não nascer uma vez em seu coração, o Mistério da Encarnação não fará sentido algum para você.
Neste sentido, e somente neste sentido, desejo a você um Feliz e Abençoado Natal.
N'Ele, em quem EU SOU!
Eugênio Christi
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