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sábado, 5 de agosto de 2006

Eu Sou

Buscando ter um Coração Jesuânico, trilhei o seguinte caminho: Estudei oito anos de formação presbiteral na Igreja Católica Romana, com os formadores do Sagrado Coração de Jesus (SCJ). Tempo de Graça do Senhor, pois sou eternamente grato pelos primeiros passos que ali dei no caminho de minha Vocação. Com o tempo percebi que não tinha condições de viver o Celibato exigido por esta Igreja; durante certo tempo fui tentado como alguns a viver uma duplicidade, ou seja, manter a fachada de Celibato diante da Igreja, tendo ao mesmo tempo casos com mulheres do povo. Parei com isto logo no início, pois não faz parte de minha índole viver uma vida dupla, sem contar que "de Deus não se zomba". Deixei a Vocação e fui seguir minha vida secular e profana.
Mas como dizia na época meu orientador espiritual, Pe. Heculano (SCJ), "Deus não retira o Dom que Ele um dia concedeu". Assim foi que durante todo este tempo em que estive fora, a semente da vocação sempre esteve procurando desabrochar em minha vida. Este desabrochar era mais forte quando estava em maior contato com a vida da Igreja, porque percebia que realmente tinha nascido para o Ministério do Senhor. E daí vinha o conflito penoso: como Deus tinha me chamado para serví-lo, me sentia como se tivesse dado um tremendo não para Aquele que um dia me deu a Vida.
Com o passar dos anos continuei estudando e fui descobrindo algumas verdades que naquele tempo não ensinavam nos seminários. Ora, o Celibato foi apenas uma disciplina estabelecida pela hierarquia da Igreja Romana, para favorecer a dedicação do Ministro ao serviço do Reino de Deus. Contudo, nos primeiros séculos do Cristianismo os Padres e Bispos casavam. Não obstante Jesus tenha dito que quem deixa pai, mãe, mulher e filhos pelo Reino ganha o centuplo, isto não significa abandonar e sim se desapegar. E embora o Apóstolo Paulo tenha dito que é melhor o homem se manter célibe pelo Reino, em nehum momento os Apóstolos exigiram de seus discípulos o celibato como norma. Ou seja, em nenhuma parte das Escrituras Cristo colocou o Celibato como condição sine qua non ao Apostolado.
Descobri que nas Igrejas Orientais até hoje os Padres podem escolher entre o Celibato ou o Casamento. Então, há dez anos atrás entrei em contato com uma Igreja Ortodoxa Grega no Brasil e comecei o preparo para as Ordenações Diaconal e Presbiteral.
Hoje, pela Graça e Misericórdia de Deus, sou Padre ordenado pela Igreja Católica Ortodoxa. Contudo, percebi que a prática ortodoxa não se coaduna com a cultura religiosa de nosso povo. Assim sendo, por motivos culturais e pastorais, hoje estou numa Congregação, que trabalha sob os auspícios do Bispo Mons. Rogério Sidaoui (SP), de Sucessão Apostólica Ortodoxa. Esta Congregação utiliza um Rito Ocidental, próprio à idiossincrasia psíquica do brasileiro.
Além de atender uma Comunidade, também faço Casamentos em Buffets, Clubes, etc. Celebrações de 15 anos e Formaturas Ecumênicas.
Prego Retiros versando sobre Espiritualidade e temas Bíblicos.
Na vida profissional sou Professor Universitário, procurando levar o pouco que sei aos outros, ganhando assim meu sustento e de minha família, para não precisar ser um mercenário a extorquir o povo com o uso do Evangelho.
 
Tudo isto tenho dito diante de Deus, dos Homens e dos Anjos, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
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