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sexta-feira, 29 de abril de 2011

O MILAGRE DE UMA PONTE

Tem certas mensagens que já nos são conhecidas. Geralmente nos são enviadas pelos amigos virtuais para nossa caixa de e-mails. Contudo, de vez em quando é salutar relembrar algumas delas, principalmente aquelas que nos são mais inspiradoras.
Acabei de receber mais uma vez uma mensagem já conhecida. Mas eu acabei lendo-a como se fosse a primeira vez, de tão profunda mensagem que ela transmite. Assim sendo, eu vou compartilhá-la com vocês. 

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramenta de carpinteiro na mão.

- Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim.

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

-Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Mas as surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:

- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.

De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.

-Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.

E o carpinteiro respondeu:

- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos e companheiros do trabalho. O que você está esperando? Comece agora!
Não espere pela iniciativa dos outros!!!

Saiba você leitor, que se um dia a gente se magoar por qualquer motivo, sempre haverá uma ponte para nos unir novamente.

N'Ele que é o Tekton, o Carpinteiro da Ponte Eterna, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
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terça-feira, 19 de abril de 2011

A TRAGICÔMICA SAGA DA VIDA

A Saga da Vida é a saga da inquietude. O homem vive inquieto. Em todos os seus poros sua marca registrada parece ser a inquietação. É inquieto sobre sua verdadeira origem, inquieto sobre seu destino último.
Santo Agostinho uma vez escreveu que o Coração humano só descansa quando encontra a Deus. Mas Agostinho que me perdoe: pra mim até mesmo a busca de Deus é recheada de inquietações.
Mas por que então o homem vive inquieto?
Por que ele vive fora do seu eixo, descentrado. Buscando fora aquilo que está bem dentro dele.
Rajneesh narra em um de seus contos a seguinte história:
Eu estive lendo a respeito de um piloto que estava voando sobre a Califórnia com um amigo. Ele lhe disse: "Veja lá embaixo aquele belo lago. Eu nasci perto dele, ali está a minha vila".
Ele apontou para uma pequena vila numa colina próxima ao lago. E ele disse: "Eu nasci ali e quando eu era criança eu costumava sentar próximo ao lago para pescar. Pescar era o meu hobby. Mas naquela época, quando eu era criança e pescava no lago, os aviões sempre costumavam cortar o céu, passando sobre a minha cabeça, e eu sonhava com o dia em que eu próprio me tornaria um piloto e estaria pilotando um avião. Aquele era meu único sonho. Agora ele está realizado e que miséria! Agora eu continuamente olho para aquele lago lá em baixo e fico pensando no dia em que eu estiver aposentado para poder ir pescar nele de novo. Aquele lago é tão lindo..."
Ou seja, o rapaz desta anedota vivia inquieto querendo estar onde pairava os aviões, esquecendo de prestar atenção nas belezas do lago que estava a seu alcance; no momento em que estava pairando com os aviões começou a perceber que havia muito mais no lago do que no vôo dos aviões.
Nestes tempos de correria, de futilidades, buscar a serenidade, ficar centrado, prestar atenção a tudo para sugar ao máximo a seiva da Vida, é a nossa grande força.

Tudo isto tenho dito diante de Deus, dos Homens e dos Anjos, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
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quarta-feira, 13 de abril de 2011

REALENGO, DEUS E A NOVA HERESIA

Já havia escrito em outro Post que sempre quando ocorre alguma catástrofe, seja ela natural ou provocada pelas mãos do homem, surgem reflexões sobre a ação ou omissão de Deus em tais eventos. Novamente tivemos uma situação em que esta reflexão fica sendo necessária.
Falo da chacina ocorrida em Realengo, no Rio, na qual Wellington Menezes mostrou mais uma vez o lado doentio de nossa (des)humanidade.
Ocorreu igualmente um fato interessante no mesmo momento. A Mídia informou que Mateus Moraes, 13 anos, foi talvez o único aluno que teve a clemência do atirador Wellington Menezes, na Escola Municipal Tasso Vieira, em Realengo. Enquanto o criminoso disparava, frio e impassível contra seus colegas, Mateus orava perto do quadro negro, sem ser incomodado, na sala 1801, no primeiro andar do prédio da escola.
Eu estava em pé e era um dos mais nervosos. Pedi para ele não me matar, e ele disse: ‘Fica tranqüilo que não vou te matar.’ E não atirou em mim”, contou o menino.
Uma possível explicação, acredita Mateus, é o fato de que ele ficou o tempo todo orando. Fiel da Igreja Assembléia de Deus, o menino atribui a uma força superior o fato de ter saído vivo do ataque. “Deus me protegeu”, disse.
Pronto! Era só o que faltava para aqueles Cristãos que acham que cabeça é só para segurar os cabelos, começarem a disseminar coisas do tipo: o menino foi salvo porque é Crente, porque é Evangélico, porque pertence à Assembléia de Deus e os outros que morreram são os perdidos.
Mas que Deus é este em que as pessoas acreditam, que salva uma criança e abandona as outras porque não são de certa denominação ou de uma determinada corrente de Cristianismo?
Por isto que continuo afirmando que a maioria dos Cristãos criou um Deus à sua imagem e semelhança para sua própria satisfação e auto-ilusão.
Ainda bem que o Espírito de todos os Espíritos não se presta a estes caprichos, e seus caminhos não são os mesmos do homem.
O mérito do menino Mateus não está em ser Cristão, em ser Evangélico e muito menos em ser da Assembléia de Deus. O mérito está em pura e simplesmente ter se lembrado da Presença do Senhor naquela situação, em ter praticado a Oração. Com isto ele se elevou do nível mental e espiritual daquele momento, que estava propenso à tal fatalidade, para o nível em que o auxílio espiritual pudesse ocorrer.
Ele aprendeu tudo isto, é claro, por ser Cristão e pertencer à Assembléia de Deus. Mas isto qualquer pessoa que tivesse a mesma postura em tal situação poderia obter a mesma solução, independente de ser desta ou daquela denominação religiosa.
E tem ainda outra coisa: mesmo com a prática da Oração não significa que a solução chegará da forma que esperamos. O menino poderia morrer mesmo assim, como os outros. Deus é soberano, pode e sabe fazer o que quer, e infinitamente Sábio, tendo muitos caminhos e muitas outras moradas para que as pessoas possam continuar a saga da Vida, como Ele mesmo o afirmou pela Revelação.
Não foi o próprio Jesus Cristo que orou para que o Pai afastasse dele o Cálice da amargura? Mesmo assim Ele se resignou aos planos maiores do Pai em prol de nossa fragilidade.
Pai, peço pela proteção dos Seus, pois estamos ainda no Mundo! Mas peço também pelas luzes do Teu Espírito, a fim de que os Cristãos percebam de uma vez por todas que o Cérebro nos foi dado para... PENSAR.
 
N'Ele, que pensa em todos os instantes, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sua Vida em Seu Coração

Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou a beira de um oásis junto a um povoado e aproximando-se de um velho perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoa vive neste lugar?
- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? - perguntou, por sua vez, o ancião.
- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz - estou satisfeito de haver saído de lá.
A isso o velho replicou:
- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu:
- Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrará por aqui - respondeu o ancião.
 Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
- Como é possível dar respostas tão diferentes a mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu:
- Cada um carrega no seu coração o meio em que vive.

Tudo isto tenho dito diante de Deus, dos Homens e dos Anjos, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
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terça-feira, 5 de abril de 2011

Um Livro em 140 Caracteres

Eu Sou o primeiro a lançar um livro unicamente no Twitter em 140 caracteres.
É um livro para pessoas superocupadas do nosso século, que não tem tempo para leituras estafantes ou que não gostam mesmo de ler. É uma forma também de exercitar a imaginação dos leitores no que concerne ao restante do conteúdo. Além do que tudo isto pode simplesmente servir como reflexão para a frugalidade dos conteúdos do século XXI.
Quem sabe depois do registro do livro neste Blog eu entre para o Guiness Book.
Aqui vai o livro, cujo título é A Divina Comédia Humana:

Loyd, nascido rico. Casa c/ uma adúltera q esvazia seus bolsos. Sem filhos e expectativas entende q aceitar e rir é o melhor. E morre feliz!

N'Ele, que não ri da Divina Comédia Humana, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
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