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domingo, 18 de março de 2012

GRÉCIA: O que o Capitalismo faz com o passado

Crise econômica mundial :
Mas que raio fizeram os gregos por nós?

(Reunião ordinária do Governo alemão, gabinete pequeno para poupar em luz e aquecimento, 17:45h, sem pausa para lanche, cada ministro trouxe a sua sandes de casa.)

... CHANCELER MERKEL (irritada): Os malditos gregos tiram-nos o dinheiro todo, os bastardos. Trabalham pouco e levam-nos o dinheiro que tanto nos custou a ganhar, a nós, aos nossos pais e aos pais dos nossos pais…
WOLFGANG SCHÄUBLE: E aos pais dos pais dos nossos pais.
CHANCELER MERKEL: Sim.
WOLFGANG SCHÄUBLE: E aos pais dos pais dos pais dos nossos pais.
CHANCELER MERKEL: Sim, Wolfgang, não aprofundemos mais a questão. Mas o que é que eles nos deram até hoje?
PHILIP RÖSLER: o Teatro?
CHANCELER MERKEL: O quê?
PHILIP RÖSLER: o Teatro… Ésquilo, Sófocles, Aristófanes…
CHANCELER MERKEL: Oh! Sim, pois. Eles deram-nos isso, é verdade.
HANS – PETER FRIEDRICH: E a Filosofia, com Sócrates, Platão e os outros todos…
URSULA VON DER LEYEN: Sim, a Filosofia, lembras-te como pensávamos antes da Filosofia?
CHANCELER MERKEL (condescendente): Sim, pronto, o Teatro e a Filosofia foram duas coisas que os gregos nos deram.
ILSE AIGNER: E a Oratória.
CHANCELER MERKEL: Bem, sim, obviamente a oratória, quer dizer, nem era preciso dizer, certo? Mas, para além do Teatro, a Filosofia e a Oratória…
ANNETE SCHAVAN: A Ciência, com Arquimedes, Aristóteles…
DANIEL BAHR: A Medicina, lembras-te de Hipócrates?
MINISTROS EM CORO: Pois, pois, isso…
ANNETE SCHAVAN: Heródoto e a História
MINISTROS EM CORO: Oh, sim…
CHANCELER MERKEL (a ficar impaciente): Sim, pronto, ok, é justo.
THOMAS DE MAIZINE: E estratégia militar.
KRISTINE SCHRÖDER: Introduziram as vogais no alfabeto.
MINISTROS EM CORO: Oh, sim, isso foi importante.
DIRK NIEBEL: Sim, isso seria algo de que sentiríamos realmente falta!
NORBERT RÖTGEN: Os Jogos Olímpicos.
PETER RAMSAUER: Pitágoras.
RONALD POFALLA: Arte.
SABINE LEUTHEUSSER-SCHNARRENBERGER: Organização social.
THOMAS DE MAIZENE: Ajudaram-nos depois daquela chatice da segunda guerra.
CHANCELER MERKEL (fora de si): Sim, pronto, ok, mas para além do Teatro, a Filosofia, a Oratória, a Ciência, a Medicina, a História, a estratégia militar, as vogais, os Jogos Olímpicos, a Matemática, a Arte, a organização social e aquilo da guerra, O QUE É QUE OS GREGOS NOS DERAM?
ILSE AIGNER: A Democracia.
CHANCELER MERKEL: A Democracia? Cala-te lá com essa merda!

(Descaradamente adaptado dos senhores Chapman, Gilliam, Cleese, Idle, Palin e Jones)
Fonte : Matadador de Idiotas

N'Ele, em quem EU SOU!
Eugênio Christi
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segunda-feira, 12 de março de 2012

Um Judeu Ensina Tolerância Aos Cristãos

Uma aula de civilização e tolerância com o judeu ortodoxo que defendeu a presença de crucifixos nas escolas Italianas; a causa perdia por 17 a zero; ele virou o tribunal para 15 a 2. Vejam por quê

Querem uma aula de tolerância e civilidade? Então leiam a entrevista que o advogado Josph Weiler, que defendeu o direito das escolas italianas de exibir o crucifixo, concedeu em setembro do ano passado ao jornal português “Público”. Ele é judeu ortodoxo. A entrevista é longa, mas se trata de um dos mais brilhantes exercícios de tolerância que já li. Uma pena o doutor Wadih Damous, presidente da OAB-RJ, não ter sido contratado para o outro lado. Imaginem alguém que defendesse que até o patrimônio cultural fosse “limpado” da herança cristã. Antes da íntegra da entrevista, destaco alguns trechos em azul para despertar a curiosidade.
Sobre as leis francesas, que proíbem a exposição de qualquer símbolo religiosa:
“Sim… As crianças podem ir para a escola e usar uma t-shirt com uma fotografia de Che Guevara, podem ter escrito Love and Peace, podem ter um insulto a George Bush, qualquer posição política ou ecológica, podem levar o triângulo cor-de-rosa pelos direitos dos gays. A única coisa que não podem levar é a cruz, a estrela de David e o crescente.”
Sobre liberdade religiosa
“Não podemos permitir que a liberdade de [ter ou não] religião ponha em causa a liberdade religiosa. Temos que descobrir a via média. E essa é dizer não, se alguém quiser forçar outro a beijar ou a genuflectir perante a cruz. Mas, se houver uma cruz na parede, direi aos meus filhos que vivemos num país cristão. Somos acolhidos, não somos discriminados. A Dinamarca tem uma cruz na bandeira, a Inglaterra e a Grécia igual. Vamos pedir que, por causa da liberdade religiosa, tirem a cruz das bandeiras? Absurdo!…”
Sobre a cristofobia
As pessoas falam de liberdade religiosa, mas, de facto, muitas vezes é cristofobia. Não é neutralidade, é antes porque não gostam do cristianismo e da Igreja. Sei por quê: a Igreja tem uma história complicada…”
A cruz e a tolerância
Na Grã-Bretanha, o chefe de Estado é o chefe da Igreja, há uma Igreja de Estado, o hino nacional é uma oração. Quem diria que o país não é tolerante? É o país de eleição para muitos muçulmanos emigrantes. O facto de haver uma identidade religiosa e uma prática de não-discriminação é um sinal de uma sociedade pluralista e tolerante.
De certa maneira, a Grã-Bretanha com a cruz é mais pluralista e tolerante do que a França, sem a cruz. Porque na Grã-Bretanha, apesar de afirmar a identidade religiosa do Estado, é não discriminatória em todos os aspectos da vida. Financia escolas anglicanas, mas também católicas, judias, muçulmanas e seculares. Os países laicos financiam escolas seculares, mas não escolas religiosas. Quem é mais tolerante e pluralista?
*
Leiam a íntegra da entrevista aqui.

N'Ele, em quem EU SOU!
Eugênio Christi
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