Estamos vivendo a era das Bolsas Assistencialistas: Bolsa Família, Bolsa Escola, Bolsa Desemprego. Só falta agora estabelecerem Bolsa Motel, Bolsa Cinema, etc. e tal.
Nada contra os programas de ajuda que o Estado pode fornecer àqueles menos favorecidos até que consigam se aprumar na vida. O problema (e este é um grande problema) é que estas Bolsas estão virando mero assistencialismo. Ou seja, não se estabelecem prazos para o término do benefício. Aí muitos beneficiários acabam preferindo não trabalhar para continuarem ganhando de graça.
Aqui em Brusque houve o caso de um baiano que veio para nossa cidade buscar uma vida melhor e digna. Ele ganhava R$1.200,00 numa fábrica. Acabou voltando rápido para a Bahia, pois lá sem trabalhar e com quatro filhos em idade escolar ele consegue em torno de R$1.500,00.
Aqueles que estabeleceram este programa de Bolsas deviam ter estudado Aristóteles antes. Ele deu uma solução melhor há mais ou menos 2.500 anos atrás. Mas é claro, para quê conhecimento, se até para ser Presidente neste país basta ter carreira em sindicatos?
Para Aristóteles existem dois tipos de justiça: a justiça distributiva e a justiça participativa.
A justiça distributiva consiste em dar a cada um o que é devido; sua função é dar desigualmente aos desiguais para torná-los iguais. Justo é o que se apodera da parte que lhe cabe; é o que distribui o que é devido a cada um. Deste modo, a distribuição justa é a que leva em conta os méritos das pessoas, não se podendo dar o igual para desiguais, já que as pessoas são diferentes. Este tipo de justiça funciona bem quando o equilíbiro entre as classes sociais já existem.
Contudo, quando a distância entre a classe alta e a classe baixa é muito grande, Aristóteles indica a justiça participativa. Ela consiste em igualar os desiguais dando-lhes igualmente os bens; esta função implica afirmar que numa cidade onde a diferença entre os ricos e pobres é muito grande vigora a injustiça. A cidade justa saberá distinguir e realizar a ambos tipos de justiça.
Aí é que se encontra o erro de nosso assistencialismo. Ele não busca este equilíbrio. Aristóteles apregoa que a justiça participativa deve vigorar até que os menos favorecidos consigam se conduzir por conta própria. Ele conhecia melhor a natureza humana do que os esquerdistas de nosso país.
O Socialismo que eles pregam obriga os produtivos a pagar a conta dos preguiçosos. Ou seja, instauram o Bolsa Preguiça.
O Socialismo que eles pregam obriga os produtivos a pagar a conta dos preguiçosos. Ou seja, instauram o Bolsa Preguiça.
N'Aquele que trabalha sempre, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
4 comentários:
E há muito tempo tem gente ganhando mais dinheiro "rodando a bolsa" do que ganharia trabalhando. O tempo passa, muda-se as bolsas mas a sacanagem é sempre a mesma!
Além desta bolsa família induzir à preguiça, eu fui testemunha quando trabalhei no IBGE como pequisador, no PNAD, de que a distribuição dessas bolsas é completamente equivocada, tinha gente que não precisava do benefício que tinha a bolsa, e ao mesmo tempo pesquisei famílias paupérrimas que não tinham o benefício, tá tudo errado.
A verdade é que esses políticos aprovam projetos, o Estado lança programas que podem até ser interessante para a sociedade menos favorecida, mas deveriam ter consciência de que deva ter FISCALIZAÇÃO para que haja êxitos nessas iniciativas. Sabendo que tudo que envolva dinheiro ou outro benefício, tem sempre "aquele" que quer levar vantagem, o chamado "esperto"! Não adiante elaborar projetos, aplicá-lo, sem que haja uma constante investigação de que tudo está em ordem.
Seus posts são inteligentes e reflexivos...tenha uma boa noite!
A verdade é que esses políticos aprovam projetos, o Estado lança programas que podem até ser interessante para a sociedade menos favorecida, mas deveriam ter consciência de que deva ter FISCALIZAÇÃO para que haja êxitos nessas iniciativas. Sabendo que tudo que envolva dinheiro ou outro benefício, tem sempre "aquele" que quer levar vantagem, o chamado "esperto"! Não adiante elaborar projetos, aplicá-lo, sem que haja uma constante investigação de que tudo está em ordem.
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