O ser humano gosta, ou talvez até tenha alguma necessidade psicológica no que concerne a ritos de passagem. São ritos que levam o ser a internalizar o real significado de acontecimentos ou mudanças que ocorrem na vida individual e/ou coletiva. Assim sendo, surgiram alguns ritos de passagem como chá de bebê, chá de panela, despedida de solteiro, festa dos quinze anos, e entre tantos outros o reveillon, que marca a passagem de um ano para outro.
Sem querer despir as pessoas de sua doce ilusão, o Ano Novo nada mais é do que uma data, um dia como outro qualquer, que foi transformado pelos homens num rito de passagem, ou seja, o Ano Novo ficou sendo simplesmente isto: um marco, um diferencial para renovação das energias, dos projetos, um recobrar de ânimos.
Assim sendo, neste clima de passagem enquanto necessidade psicológica humana, não há nada de errado o Cristão festejar a entrada de um novo ano, desde que ele se mantenha na sobriedade típica dos Filhos de Deus. Isto significa que seu festejo vai diferir radicalmente daquele propagado pelas pessoas mundanas. Digo isto por existirem todas aquelas crenças que não fazem parte de nossa vida espiritual cristã, embora devamos respeitar que os pagãos o façam, pois elas fazem parte da cultura popular de vários povos, como pulinhos de ondas no mar, numerologia, comer baguinhos de romãs entre tantas outras práticas afins.
Para o Cristão não importa o número final do ano que se inicia, a cor da roupa íntima que será usada na passagem, os determinados alimentos que produzem sorte, e muito menos as famosas previsões de fim de ano. O que vai contar mesmo é o grau de plenitude de Amor cultivado em seu coração, que transbordará nesta passagem aos que o rodeiam.
A pessoa pode até usar algo simbólico, a roupa externa branca simbolizando a Paz, uma estampa na camisa com dizeres positivos, mas desde que isto não seja feito como ação supersticiosa, no sentido de que se não for usado trará má sorte.
Vou festejar a passagem do ano, de repente tomar uma taça de champanhe com a família e os amigos mais íntimos. Mas antes de tudo isto vou proclamar o Ano que se inicia como o Ano da Graça do Senhor, em que quero estar em união mais estreita com Ele, e que será o Ano de mais serviço no meu Ministério em Seu Nome. Amém!
Feliz Ano Novo no Senhor para todos os Seus Filhos!
N'Ele, que é Senhor de Eternidades, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
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