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sexta-feira, 4 de março de 2011

Vamos festejar a Carne

Sim, de novo estamos em época de carnaval.
E vamos festejar a carne enquanto ainda a temos, dizem os homens carnais. 
E para quem ainda não sabe, embora exista muita especulação sobre isto, a palavra “carnaval” vem de "carne vale", significando "adeus à carne". O termo caiu bem na Idade Média porque durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares, antecedendo o período da Quaresma da Igreja Católica, durante o qual não se permitia mais festas e prazeres carnais.
A Quaresma foi instituída como um período forte de oração, jejum e abstinências. Resultado: os cristãos da época, em sua maioria apegados às tradições humanas e pouco convertidos a Cristo, fizeram com que a festa que antecedia a quaresma virasse a oportunidade de despedida dos gozos carnais. Assim sendo, por uma dessas ironias da linguagem, a festa do “adeus à carne” na verdade ficou sendo a “festa da carne”.
A Igreja permitiu e virou tradição. Assim como para a maioria dos católicos acabou virando tradição também o seguinte: depois de muito pular, beber, se “chapar”, se prostituir, muitos pensam que basta ir à Igreja e receber as cinzas para ficarem com a consciência apaziguada. E veja só o cúmulo do ridículo e da ignorância espiritual: aproveitar bastante o pecado antes de fazer uma boa penitência. Isto é um horror aos olhos do Deus vivo e Santo.
E não vão pensar os Evangélicos que isto é coisa só de Católicos. Muitos crentes depois de assistirem o carnaval, pular e se divertir, buscam outra denominação e se batizam novamente, ou seja, se entregam pra Jesus e tudo fica bem de novo.
E durante muitos séculos o carnaval tem sido na verdade a festa do inferno. Pois somente no reino das trevas é que se festeja um período onde ocorre a perda de tantas almas. E quem ainda não parou para pensar neste fato é bom lembrar de algumas coisas. Aproximadamente nove meses após o carnaval é o período onde mais nascem filhos de mães solteiras, ou filhos bastardos de mulheres casadas que traíram os maridos. Três meses depois há um aumento no número de abortos. Aumenta ainda o número de viciados em drogas. Ora, o que mais é preciso para se jogar a alma no precipício?
Muitos Cristãos Autênticos hoje, de diversas denominações, fazem retiros ou acampamentos neste período, a fim de se aproximarem mais do Senhor, reparando as ofensas feitas a Ele por aqueles que deveriam ser o Templo do Espírito. Eu mesmo já fiz alguns.
Espero que o leitor seja um daqueles que buscam o Senhor nestes dias de festa profana. Caso ainda não seja, repense sua vida, pois está escrito: Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem os ladrões, herdarão o reino de Deus (I Cor. 6, 9). Ou seja, nenhum daqueles que participam das coisas que são festejadas no carnaval.
 
N'Ele, que teve sua carne rasgada para nos salvar, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi

3 comentários:

PRESBÍTERO RANGEL disse...

Excelente e oportuna reflexão Revdo Eugênio, permita-me republicá-la em meu blog. Citando, obviamente a referida fonte.
Grande abraço

Gustavo Bastos disse...

Que pancada esse texto! O fato é que muitos perdem o rumo no carnaval, muita bebida e sexolatria, reflexo de uma sociedade cada vez mais sensualizada em que pululam os viciados em campos diversos (não só drogas)e que perdem a oportunidade de meditar um pouco sobre que raios fazemos neste mundo afinal. Abraço!

Pare e Pense disse...

Parabéns pelo texto! Me sinto até mais confortável em não comemorar o Carnaval, esse período eu vejo como se fosse uma folga do meu trabalho, mas lendo o texto vi que tem algo a mais. Parabéns!

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