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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Saudade do Cristianismo

Tenho saudades do Cristianismo verdadeiro. Aquele verdadeiramente Jesuânico, simplesmente chamado de O Caminho, que transforma o mundo e não se deixa influenciar por ele. Podemos dizer que já vimos o início do fim da Igreja idealizada e instituída por Cristo Jesus. Estamos acrescentando erros e mais erros àqueles que foram cometidos a partir do século III da era Cristã.
Segundo Jon Dee, foi durante o reinado do principe Alexander Serverus, no século III, que um pedaço de terra devoluta foi escolhido por uma congregação como local para construção de um edifício.
O Imperador deu a terra aos cristãos. A partir daí, edifícios públicos -- denomidados Igrejas Cristãs -- passaram a ser erguidos em partes diferentes do império, em cima de terras doadas. Os pagãos nunca tinham podido entender por que os cristãos não possuiam nem templos nem altares. O culto cristão até alí tinha sido mantido no âmbito privado. A casa privada, as catacumbas, o cemitério de seus mortos, abrigavam suas pacíficas congregações.
Para entender por que o Cristianismo deixou de ser o Sal da terra, veja o que escreveu sobre isto o autor da Carta a Diogneto, escrita cerca de 150 anos após a morte de Jesus Cristo:

«No que se refere a nações, línguas ou roupas, os cristãos não se distinguem do resto do gênero humano. Porque eles não vivem em cidades próprias, nem usam um idioma diferente, nem praticam uma vida estranha. O conhecimento que adquiriram não foi proclamado pelo pensamento e pelo esforço de homens inquietos; eles não são os campeões em uma doutrina humana, como são alguns homens. Mas quando se instalam tanto nas cidades gregas como bárbaras, seguem as costumes da terra, da roupa e da comida, e em outros assuntos da vida diária, contudo a condição de cidadania que eles exibem é maravilhosa e notavelmente estranha. Vivem em seus países, mas simplesmente como viajantes.
Compartilham a vida de cidadãos, e acolhem grupos de estrangeiros. Toda terra estrangeira é para eles uma pátria, e toda pátria uma terra estrangeira. Eles se casam como todo mundo faz. Fazem nascer suas crianças mas não as descartam como alguns fazem. Oferecem uma mesa comum mas não uma cama comum. Existem na carne, mas não vivem pela carne. Gastam a existência deles na terra, mas a cidadania deles está no céu.
Obedecem as leis estabelecidas, mas em suas próprias vidas superam essas leis.
Amam todos os homens, e por todos são perseguidos. São desconhecidos, e são condenados. São postos à morte, e ganham vida nova. São pobres, e enriquecem a muitos. Falta-lhes tudo, e tudo tem em abundância. São desonrados, e a desonra deles se torna a glória deles. São insultados, e são justificados. São abusados, e eles abençoam. São ofendidos, e respondem com honra. Fazem o bem, e são castigados como malfeitores; e no castigo deles eles se alegram como ganhassem vida nova com isso. Os judeus guerreiam contra eles como estranjeiros, e os gregos os perseguem; e por mais que eles sejam odiados não dão nenhum espaço à inimizade.
Em uma palavra, assim como a alma está no corpo, os cristãos estão no mundo. A alma se espalha por todos os membros do corpo, e os cristãos através de todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, mas não é o corpo. Os cristãos habitam no mundo, mas não são do mundo» (Carta a Diognetus, 5:1-17; 6:1-4).

Naquele que fundou sua Igreja pura como devia ser, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
Palavras Chave: Verdadeira Igreja de Cristo, Cristianismo Primitivo, Templo Pagão

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